Quem é Evandro Leitão, candidato a prefeito de Fortaleza
Nome completo
Evandro Sá Barreto Leitão
Data de nascimento
16 de abril de 1967 (57 anos)
Já foi eleito anteriormente?
Sim. Foi eleito deputado estadual em 2014, 2018 e em 2022.
Profissão
Economista e Servidor público concursado.
Filiado a qual partido?
É filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) desde 2023.
Quais partidos apoiam a candidatura?
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PT
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PSD
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PCdoB
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PV
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PSB
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MDB
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Republicanos
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Progressistas
Quem é a candidata a vice em sua chapa?
Gabriella Aguiar (PSD).
Por que quer ser prefeito de Fortaleza?
Leitão disse querer “ser prefeito de Fortaleza para reduzir as desigualdades da nossa capital, que tem o maior PIB do Nordeste e é a terceira mais desigual da região”.
“Estarei ao lado do presidente Lula, do ministro Camilo Santana e do governador Elmano de Freitas priorizando as políticas para educação, saúde, segurança e geração de emprego e renda. Vou trabalhar incansavelmente para que Fortaleza seja uma cidade mais justa, mais inclusiva, inovadora e sustentável. E para que os fortalezenses possam viver com dignidade e oportunidades de um futuro melhor”.
Camilo diz que vai tirar férias e anuncia que Lula volta no 1º turno para ajudar Evandro Leitão em Fortaleza
O ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou que vai tirar férias do ministério (MEC) para entrar na campanha de Evandro Leitão (PT) para prefeito de Fortaleza.
"Vou entrar fortemente na campanha aqui em Fortaleza. Aliás, vou até tirar férias para entrar na campanha aqui em Fortaleza, porque eu quero o bem à Fortaleza e Fortaleza precisa mudar os seus rumos". Camilo Santana - Ministro da Educação
A afirmação foi feita na noite do último sábado (24) durante o lançamento do comitê oficial de campanha de Evandro Leitão a prefeito de Fortaleza, localizado no bairro Luciano Cavalcante.
Camilo afirmou posteriormente que ainda não tirou férias do MEC, e deve aproveitar o período em setembro para auxiliar a candidatura de Evandro à Prefeitura de Fortaleza.
Além de Camilo e Evandro, estiveram no lançamento do comitê, dentre outras autoridades a candidata a vice-prefeita e deputada estadual Gabriella Aguiar (PSD); o governador Elmano de Freitas (PT); a vice-governadora e secretária das Mulheres no Ceará, Jade Romero (MDB) e o deputado federal Eunício Oliveira (MDB).
Existe a expectativa da presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha ainda no primeiro turno, a exemplo do que aconteceu no lançamento oficial da candidatura. A vinda do chefe do Executivo nacional, no entanto, ainda não está confirmada.
‘’Vamos derrubar o muro da vergonha que separa pobres e ricos em Fortaleza’’, diz Jade Romero, em inauguração do Comitê de Evandro
A vice-governadora Jade Romero (MDB) conclamou, na noite deste sábado (24), os eleitores a derrubarem o ‘’muro da vergonha’’ que separa pobres e ricos em Fortaleza. As declarações de Jade foram feitas durante a inauguração do Comitê Central da campanha da Coligação ‘’Juntos, Fortaleza Pode Muito Mais’’.
Jade disse que o ‘’muro da vergonha’’ se transformou em ‘’verdadeira muralha’’ para as mulheres que esperam um ano para conseguir uma vaga para os filhos nas creches do Munícipio.
A vice-governadora disse que Fortaleza é uma cidade ‘’extremamente desiguale’’ e que o time unido, com Lula, Elmano, Camilo e Evandro, vai mudar a realidade da Capital e ‘’derrubar a muralha da vergonha que isola pobres e ricos’’.
Governo oferecerá gás de cozinha para 20 milhões de famílias
O governo federal anunciou que fornecerá botijões de gás para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. A medida reforça iniciativas governamentais que veem, no setor energético, papel estratégico para que o Estado cumpra suas funções sociais, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (26/8), durante a cerimônia de lançamento da Política Nacional de Transição Energética.
Nesse sentido, “a transição energética representa oportunidade que o país não pode perder”, discursou o presidente, em meio a críticas sobre a forma como a Eletrobras foi privatizada – o que, na avaliação dele, foi, da forma como foi conduzida, crime de lesa-pátria.
“Esse negócio de destruir tudo que o Estado pode fazer, achando que o setor privado é melhor é mentira. O setor privado tem de ser bom; e o Estado tem de ser bom. Eu não quero Estado máximo nem Estado mínimo. Eu quero um Estado que cumpre com a sua função de Estado. E a função de Estado é fazer sentir que todos possam participar das coisas que esse país consegue produzir”, argumentou o presidente.
Lula disse ter “sonhado” que a Eletrobras conseguiria ser tão importante quanto a Petrobras para o Brasil, e que foi “com muita tristeza” que, ao retornar à Presidência da República, se deparou com a forma como a estatal foi privatizada. “Na verdade, não a privatizaram. Cometeram um crime de lesa-pátria contra o povo brasileiro, entregando uma empresa dessa magnitude. Se não fosse a Eletrobras, a gente não tinha [as usinas hidrelétricas de] Belo Monte, Santo Antônio, Jirau”, disse.
Gás para Todos
Segundo Lula, empresas estratégicas como estas têm grande função social. No entanto, se nas mãos do setor privado, acabam tendo outras prioridades. “A gente [governo] é obrigado a fazer política social. Quando fazemos política de gás, é porque o gás, hoje, tem de ser instrumento da cesta básica do povo brasileiro, que muitas vezes não consegue comprar o botijão, que sai da Petrobras a R$ 36 e é vendido em alguns estados a R$ 140”.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a Política Nacional de Transição Energética constrói o presente e garante o futuro, integrando políticas e ações governamentais.
“Nós teremos a missão de combater a pobreza energética e por isso hoje historicamente ampliamos o acesso ao gás de cozinha. O governo federal vai fornecer o botijão de gás de cozinha para mais de 20 milhões de famílias até dezembro de 2025. [O Gás para Todos] É o maior programa de acesso ao cozimento limpo do mundo. Vamos impulsionar o cozimento limpo e a substituição da lenha”, discursou Alexandre Silveira.
Também presente no evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “essa energia nova terá efeitos positivos no campo, na indústria e, com a reforma tributária, também no ambiente de negócios”.
“Nós não vamos jogar fora a oportunidade da transição energética que o Brasil tem agora. Temos tudo que a natureza pode nos ofereceu, gente capacitada tecnicamente e mão de obra qualificada para isso. Esse momento é mais uma oportunidade que se apresenta para o Brasil”, complementou Lula.
“Anunciamos algumas medidas aqui, hoje, na questão da transição energética. E ainda temos de fazer uma nova política de mineração, porque a nossa está superada. Sabemos a importância que ela tem para vermos, em meio a esses minerais críticos que nós temos, uma forma de enriquecer e criar condições de ser outro passaporte, para que o povo brasileiro possa crescer, como foi o Pré-Sal”, acrescentou.
Política Nacional de Transição Energética
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a Política Nacional de Transição Energética (PNTE) representa um passo importante e decisivo para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir, ainda mais, com a sustentabilidade do planeta.
A política foi aprovada hoje pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A expectativa é que, com ela, o país tenha potencial para receber, em 10 anos, cerca de R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde, o que poderá resultar na geração de 3 milhões de empregos.
“Energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde é o renascimento da indústria do Brasil em bases sustentáveis. É agregação de valor ao produto brasileiro produzido com energia limpa e renovável, é oportunidade para impulsionar o uso do nosso conteúdo local”, destacou, em nota, o ministro.
A política estabelece as diretrizes que nortearão a estratégia brasileira para a transição energética, reforçando o compromisso do governo federal não apenas com a redução das emissões de gases de efeito estufa, mas também com a geração de oportunidades de emprego, “cuidando da segurança do suprimento e o combate às desigualdades sociais e regionais”.
Implementação
O MME explica que a política terá dois instrumentos centrais para sua implementação. “O primeiro traz a participação da sociedade, com a criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), onde serão ouvidos diversos atores públicos e privados para construção coletiva permanente sobre o tema.”
Esse fórum será um espaço de diálogo, escuta e acolhimento de proposições dos membros para desenvolvimento de um projeto de transição energética justa e inclusiva. “Já o Plano Nacional de Transição Energética (Plante) será elaborado como um plano de ação, no âmbito da política energética, articulado com outras iniciativas governamentais, como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica”, acrescentou.
O Plante é estruturado em dois eixos. O primeiro, de abordagem setorial, contempla setores industrial, transportes, elétrico, mineral e petróleo e gás natural. O segundo, de abordagem transversal, é focado em marcos legais e regulatórios, combate à pobreza energética e desigualdades e ambiente atrativo para investimentos./AB